quarta-feira, 3 de julho de 2013

PARA O MEU AMIGO ADI




Ontem, recebi um presente da vida...Alguém que tinha me machucado muito veio pedir-me perdão. Não foi assim “olhe, estou aqui pra te pedir perdão”, não, não desse jeito !!!  Foi com atitudes, um sorriso largo no rosto, o olhar amadurecido e confiante.
E eu que havia pensado nessa pessoa semana passada, não alimentava mais mágoas, não tinha farpas no meu coração, o recebi de braços abertos e a alma leve. Juro que não imaginava que ele fosse me aparecer em meio a tanto trabalho e me presentear com flores em forma de carinho e respeito. Foi um perdão mútuo, sincero, verdadeiro.
Foi uma bela conversa entre duas pessoas que se querem bem, que são amigas e creio que ontem perpetuaram ainda mais essa amizade. Seja feliz, Adi!!

Assim precisa ser nossa vida, cicatrizar os machucados que alguém nos causa, esquecer os momentos ruins porque o perdão é cura e ter sempre a certeza de que tudo nessa vida é passageiro. Por isso mesmo, não podemos nos anular diante dos desafios, não podemos perder a esperança porque ela está sempre viva em nós, nem ficar dando ouvidos aos pensamentos e sentimentos negativos.

Estamos aqui e agora trocando energia positiva, praticando o bem e a caridade. Caridade essa que não é dar uma moeda ou pedaço de pão para um mendigo. Caridade é mais que isso!! É respeitar a opinião do outro sem ofendê-lo, é abraçar alguém que sinta dores na alma, é acolher e perdoar quem nos magoou, é ter um sorriso fraterno para todos que nos cercam sem distinção alguma, afinal “do pó viemos e ao pó retornaremos”. Sem essa de falar que eu sou melhor que você e vice-versa. Negros, brancos, pobres,ricos,heterossexuais,homossexuais, portadores de necessidades especiais, enfim, somos todos iguais, porque somos cidadãos e filhos de Deus ( acima de tudo ).

O perdão e a caridade fazem milagres em nossas vidas, basta ter vontade e elevar nossos corações, pois por enquanto, somos eternos aprendizes!!
Ai eu lembro de um trecho daquela música do Gonzaguinha, “Viver e não ter a vergonha de ser feliz. Cantar  e cantar e cantar. A beleza de ser um eterno aprendiz”


By Suzana Prado