terça-feira, 29 de março de 2011

ABSINTO

minhas noites sem lua
céu sem estrelas
minha fala sem voz
minhas linhas sem letras
palavras sem força

a alma febreil arde,
feito goles de absinto,
álcool e poemas num vício incessante
avassalador.

é amor sem amor

o sono em coma
povoa as noites insones
meu querer é só silêncios....
minha fé sem orações
são preces sem louvor,pecados meus.

as mãos calejam sentimentos
mergulham em ausências
nua flor do querer,
sou apenas uma folha em branco
cega de dor.